A nanotecnologia, como campo de atuação multidisciplinar, encontra-se sob forte viés para a inovação.
A maioria das opiniões sobre a nanotecnologia gira em torno do seguinte conceito: conjunto de processos e técnicas de miniaturização elevada ou manipulação em escala atômica e molecular de componentes com poder para desenvolver novos materiais e até pequenas máquinas, em dimensões entre 1 nanometro a 100 nanometros.
A maioria das opiniões sobre a nanotecnologia gira em torno do seguinte conceito: conjunto de processos e técnicas de miniaturização elevada ou manipulação em escala atômica e molecular de componentes com poder para desenvolver novos materiais e até pequenas máquinas, em dimensões entre 1 nanometro a 100 nanometros.
Mas o que essa medida representa?
O prefixo nano é um nome de origem grega e significa muito pequeno ou anão. Em números, um bilionésimo de metro ou
um nanometro (nm) corresponde a 10-9 m =
0,000 000 001 metro. Como submúltiplo do metro, essa unidade é um ponto
mágico na escala de comprimento, difícil até de se pensar ou ter uma ideia do
que seja essa dimensão tão reduzida, mas ainda de grande espaço para se ocupar.
Apesar de
muitos considerarem esse assunto uma ficção, Richard Feynman, renomado físico americano, já em 1959, previra que a miniaturização e o controle da
matéria na sua forma estrutural mais elementar de átomos e moléculas,
individualmente, um a um, seriam perfeitamente possíveis, e que isto causaria
grande revolução no meio científico e tecnológico.
Neste contexto, a nanotecnologia está presente em nosso cotidiano mais do que podemos imaginar, como na
fabricação de componentes metálicos e não metálicos, tintas, tecidos,
cosméticos, no meio ambiente, energia, eletrônica, computação, medicina, saúde, alimentação, esporte, para mencionar algumas das aplicações.
O Brasil tem
procurado não ficar de fora da corrida por essa tecnologia. No ano de 2001, o Governo
Federal, através do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), criou
a Iniciativa Brasileira em Nanotecnologia (IBN) para formar uma rede dedicada à pesquisa, inovação e ao desenvolvimento em nanotecnologia, capaz de rivalizar com os melhores países do mundo. Atualmente, a rede conta com a
participação de mais de uma centena de instituições de pesquisa e ensino em
todo o país, as quais têm expandido suas fronteiras por meio de parcerias com
institutos e grupos de excelência em nanotecnologia de outros países como da União Europeia, os Estados Unidos, o Japão, a China e o Canadá.
Com a
nanotecnologia, dentro de algumas décadas, mudanças de paradigmas levarão às revoluções - sem precedentes - na fabricação de materiais e dispositivos,
certamente com grande repercussão no mundo em que vivemos.
Por outro lado, existe uma grande
preocupação da comunidade científica de como será utilizada ou controlada essa
tecnologia no que se refere aos seus efeitos negativos no mundo físico, particularmente, na
saúde humana e no meio ambiente.
Preocupados com os riscos ou perigos e às questões éticas que suscitam a nanociência, organizações voltadas para a pesquisa buscam a criação imediata de códigos de condutas em termos de integridade, controle e boa prática dessa tecnologia.
Preocupados com os riscos ou perigos e às questões éticas que suscitam a nanociência, organizações voltadas para a pesquisa buscam a criação imediata de códigos de condutas em termos de integridade, controle e boa prática dessa tecnologia.
fonte: the guardian/nanotechnology
Nenhum comentário:
Postar um comentário