Ao longo de toda a
vida, a maioria das pessoas faz uso de medicamentos na esperança de cura para
alguma doença ou, simplesmente, na busca pelo bem-estar.
Tudo estaria normal nessa rotina se não fosse o problema grave de saúde
relacionado a erros adversos de medicação, muitas vezes não relatados. É o que revelam
pesquisas realizadas nos Estados Unidos.
No tratamento de doenças, existem situações que requerem medicamentos fortes - ou até de alto risco - com efeitos colaterais indesejáveis. Pior ainda, quando as prescrições ou as rotulagens de dosagens medicamentosas são feitas de forma inapropriada, ilegível ou até incorreta, costumam induzir a erros de proporções dramáticas, colocando em risco a saúde dos pacientes prejudicada pela própria medicação que antes deveria fazer bem.
No tratamento de doenças, existem situações que requerem medicamentos fortes - ou até de alto risco - com efeitos colaterais indesejáveis. Pior ainda, quando as prescrições ou as rotulagens de dosagens medicamentosas são feitas de forma inapropriada, ilegível ou até incorreta, costumam induzir a erros de proporções dramáticas, colocando em risco a saúde dos pacientes prejudicada pela própria medicação que antes deveria fazer bem.
Para melhor conhecer o
quadro sombrio sobre erros de medicação, de ordem universal, vamos explorar
um pouco mais o assunto destacado no artigo anterior com o título “Segurança do paciente: Siglas e abreviações não permitidas”. Um exemplo prático aplicável é o caso publicado pela agência WFTV News:
Em Saint Cloud, na Flórida
(EUA), a agência de notícias "WFTV News" informou que uma farmácia cometera erro na rotulagem
(instrução de dosagem) em um frasco de remédio. Desta vez, uma mãe ficou
atemorizada ao saber que o seu bebê estava tomando um medicamento além da dose
correta, colocando seu filho em situação de risco. Ela estava seguindo
exatamente as informações contidas no rótulo do frasco medicamentoso, ou seja,
três quartos de uma colher de chá duas vezes ao dia de Zantac líquido.
O erro cometido pela farmácia
somente foi descoberto um mês depois, na visita da criança ao médico particular: a dosagem
correta deveria ter sido três quartos de um mililitro (uma colher de chá - US
teaspoon* - corresponde a 4,93 mililitros). Assim, a diferença da dose
prescrita chegou a quase 5 vezes.
A criança nada sofreu, mas outros médicos confirmaram à agência de
notícias que o bebê correu um alto risco de ataque de convulsão ou acidente
vascular cerebral durante o período de aplicação da medicação.
A mãe da criança disse que essa ocorrência, não tolerável, deve servir de alerta a todos os pais sobre a necessidade de consulta preliminar a um médico de confiança, para certificar o que o seu filho irá tomar.
A mãe da criança disse que essa ocorrência, não tolerável, deve servir de alerta a todos os pais sobre a necessidade de consulta preliminar a um médico de confiança, para certificar o que o seu filho irá tomar.
A farmácia alegou que a origem do erro foi devido à inexperiência do farmacêutico e, posteriormente, um representante do estabelecimento fez contato com a família da criança para pedir desculpas pelo transtorno.
(*) Em ambiente domiciliar, também existe o risco de erro de
as pessoas confundirem a medida de uma prescrição dada em colheres de chá
(teaspoon) com outras grandezas parecidas para talheres.
fonte: WFTV
fonte: WFTV
Erro de unidade de medida
Erro de prescrição de dosagem em rótulo de remédio cometido
por uma farmácia.
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