No final do século 19, a sociedade passou por profundas transformações decorrentes dos avanços alcançados no campo da iluminação artificial. Graças à invenção da lâmpada elétrica, hoje podemos exercer com segurança, economia e conforto diversas tarefas em qualquer ambiente e a qualquer hora, aumentando a produtividade e proporcionando melhoria significativa na qualidade de vida.
Antes dessa grande façanha, alguns cientistas realizaram em vão inúmeras experiências na tentativa de aquecer um filamento através da passagem de corrente elétrica a ponto de mantê-lo incandescente, sem a danificação do material provocada pelo calor. Do palco dessa batalha, na época, um modelo despontou como uma descoberta revolucionária e promissora que consistia em confinar o filamento emissor de luz em um invólucro de vidro a vácuo, longe do contato com o oxigênio (elemento responsável pelo processo de combustão).
Entretanto, há algum tempo, esse tipo de lâmpada vem se "apagando" em definitivo em razão da introdução de novas tecnologias no processo produtivo, o que possibilitou o surgimento de uma diversidade de lâmpadas com características técnicas superiores em termos de eficiência energética.
O gênio que dominou a luz
Ao contrário da crença popular, o filamento escolhido por Edison foi o bambu carbonizado e o filamento de tungstênio, das lâmpadas incandescentes atuais, de elevado ponto de fusão (próximo de 3422 °C) foi patenteado posteriormente pela General Electric Company, no ano de 1906.
O fim do reinado da lâmpada incandescente
As lâmpadas que não tiverem comprovada a eficiência energética não poderão mais ser produzidas ou importadas pelo Brasil. Nessa fase de transição, as opções para unidades mais eficientes são as fluorescentes compactas (CFL), halógenas e LEDs.
Alguns modelos de fluorescentes compactas, chamadas de econômicas, também devem se adequar aos níveis mínimos de eficiência, de acordo com a Portaria N° 1008. Diferentemente das lâmpadas incandescentes, há vários modelos de fluorescentes compactas capazes de cumprir as exigências estipuladas pelo MME, o que garante que este tipo de lâmpada permanecerá no mercado. Os prazos determinados para as lâmpadas fluorescentes compactas são os mesmos para as lâmpadas incandescentes.
A substituição destas lâmpadas por equivalentes de CFL proporcionaria uma economia no consumo de energia de 75 %. Enquanto essas unidades (incandescentes) duram cerca de 750 horas, uma CFL pode durar entre 6000 horas e 8000 horas.
Vislumbre da primeira luz
A lâmpada elétrica tornou o mundo um lugar muito mais iluminado
Nenhum comentário:
Postar um comentário