Na história da civilização antiga, de algum modo ou de outro, os padrões de medida - que não eram poucos e muito menos uniformes - sempre estiveram presentes, e a sua utilização evoluiu para ser conveniente em diversas atividades, principalmente no comércio de mercadorias. Alguns desses padrões de referência, mais difundidos nos sistemas babilônico, grego, egípcio, romano e inglês, resultaram no desenvolvimento dos primeiros sistemas de pesos e medidas.
Os padrões históricos, preservados por um tempo surpreendente, serviram de embasamento e estabelecimento das unidades de medida em termos de artefatos materiais ou partes do corpo humano, como: o cúbito, o côvado, a braça, o pé, a vara, o barril, a ânfora e o grão.
Os múltiplos e submúltiplos desses padrões de medidas determinados com a finalidade de estabelecer uma relação de equivalência para certo produto, como aqueles empregados para grandezas comprimento, volume e massa, nesses tempos, foram definidos e fixados muitas vezes de maneira aleatória e arbitrária, o que resultou em situação de confusão e falta de precisão nas medidas.
A falta de coerência, uniformidade e controle das medidas geravam muitos problemas e perturbavam o entendimento harmonioso e as transações econômicas.
Com a expansão da indústria e do comércio, e do desenvolvimento técnico e científico, impulsionado pela exigência de produtos ou serviços com maior qualidade, houve uma crescente necessidade de harmonização e estabelecimento de padrões de medição mais prática, justa e segura.
A falta de coerência, uniformidade e controle das medidas geravam muitos problemas e perturbavam o entendimento harmonioso e as transações econômicas.
Com a expansão da indústria e do comércio, e do desenvolvimento técnico e científico, impulsionado pela exigência de produtos ou serviços com maior qualidade, houve uma crescente necessidade de harmonização e estabelecimento de padrões de medição mais prática, justa e segura.
Num mundo globalizado, os padrões atuais de medição aceitos internacionalmente por convenção, cada vez menos dependentes de artefatos materiais e reproduzidos sob condições rigorosas em laboratórios, servem de referências para definir, conservar e reproduzir unidades de medida, de baixíssima incerteza. O protótipo internacional do quilograma continua sendo o único artefato material utilizado como padrão metrológico. Mas, de acordo com a Conferência Geral de Pesos e Medidas (CGPM) (25ª reunião do mês de novembro de 2014), em um futuro próximo, a unidade de base SI “quilograma” (assim como o kelvin, o ampère e o mol) também será redefinida conceitualmente em termo de constante fundamental.
Para entender os reflexos resultantes de tais aperfeiçoamentos, esta forma moderna de medição trouxe melhorias significativas à realização de teste, ao serviço de calibração e à certificação, fatores estes importantes para aprimorar a qualidade de produtos, estimular a competitividade, compartilhar políticas técnicas, manter a segurança da sociedade e preservar o meio ambiente.
Nenhum comentário:
Postar um comentário