Não muito tempo atrás, a internet nasceu como uma ferramenta de comunicação em massa, utilizando-se de uma rede global de computadores. A crescente evolução desse meio tem possibilitado o compartilhamento ilimitado de informações de maneira fácil e rápida, praticamente em todos os campos de atuações das pessoas e empresas.
O acesso à internet discada ou dial-up foi desenvolvido em meados de 1990 e as pessoas usavam o serviço regular de linha de telefonia fixa para estabelecer uma conexão com um provedor de serviço, via modem acoplado ao computador.
Para geração de usuários dessa época, a tarefa de acessar a internet era sinônimo de muita paciência, pois a conexão era muito instável e lenta. Mas há um outro detalhe nostálgico desse período que chamava a atenção: o momento inicial da conexão dial-up à internet ao som de um modem (vale a pena recordar: The Museum of Endangered Sounds).
Os modems de acesso discado não podem oferecer uma conexão com velocidade maior que 56 kb/s. Por isso, o dial-up não é mais uma maneira razoável de se conectar à internet, uma vez que a baixa velocidade não atende suficientemente a maioria dos sites modernos e aplicações de internet. Hoje, a internet de banda larga é a bola da vez para a transmissão de alta velocidade de dados, velocidade esta que representa centenas de vezes mais rápida que o dial-up.
Vamos dar uma olhada o quão rápido anda a internet pelo mundo.
De acordo com a Akamai Technologies, empresa especializada em viés e soluções para a internet, em seu recente relatório (referido ao quarto trimestre de 2015), a velocidade média de conexão global é agora de 5,6 Mb/s, um aumento de 8,6 % em relação ao trimestre anterior.
Em todo o mundo, a Coreia do Sul continua sendo o país com a maior média de conexão (26,7 Mb/s), um aumento de 30 % em relação ao trimestre anterior, seguido da Suécia (19,1 Mb/s), Noruega (18,8 Mb/s) e Japão (17,4 Mb/s). Esses são os quatro primeiros países que constam da avaliação da Akamai.
Em uma base global, o Brasil atingiu a velocidade média de conexão de 4,1 Mb/s, um aumento de 13 % em relação ao trimestre anterior ou 38 % em relação ao mesmo período do ano anterior, mas ainda inferior à média global, colocando o país na 88ª posição no ranking mundial.
A partir de novembro 2014, de acordo com a resolução estabelecida pela ANATEL, a velocidade média de conexão de banda larga não pode ser menor que 80 % do que é contratado pelos usuários. Isso significa que, se o seu plano é de 10 Mb/s, as operadoras possuem a obrigatoriedade de garantir somente velocidade de 8 Mb/s. No entanto, se você está interessado em saber a qualidade da conexão da sua internet, a ANATEL recomenda o site da Entidade Aferidora da Qualidade (EAQ).
Em se tratando de qualidade em serviços de conexões de banda larga, a internet continua caminhando a passos lentos no Brasil, e pelo visto, muito devida à falta de investimento em infraestrutura de rede, política governamental consistente e operadoras engajadas em atender metas.
Fontes: AKAMAI, ANATEL
Fontes: AKAMAI, ANATEL
"Nota: a velocidade de conexão na internet é comumente medida na unidade bits por segundo (abreviada como bps). Entretanto, de acordo com o Sistema Internacional de Unidades, a unidade b/s (adotada neste texto) é mais adequada para expressar bits por segundo."
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