O Telescópio Espacial Hubble foi lançado pela NASA em 24 de abril de 1990, sobre o ônibus espacial Discovery a partir do Centro Espacial Kennedy, na Flórida. Desde então, os cientistas usaram o Hubble para vasculhar as estrelas e as galáxias mais distantes e desconhecidas, assim como os planetas do nosso sistema solar nunca antes visto e imaginado.
Ao longo dos seus 26 anos de exploração e descobertas, os arquivos coletados com mais de 100 terabytes de dados tem proporcionado uma visão deslumbrante sobre o universo, desde os objetos tão perto quanto a lua como as galáxias mais remotas, com imagens incríveis de supernovas e nebulosas. No site oficial da NASA - Telescópio Espacial Hubble existe uma galeria com resumo de fotos e vídeos espetaculares registrados pelo Hubble.
O telescópio Hubble possui as dimensões aproximadas de um ônibus, com comprimento de 13,3 metros, diâmetro de 4 metros e massa de 11 toneladas. O espelho principal do Hubble tem diâmetro de 2,4 metros. Ele circula em órbita próxima da terra com altitude de 550 quilômetros.
Essa máquina complexa e inovadora para a astronomia, já no início de sua operação, durante os três primeiros anos, apresentou grave problema conhecido como aberração esférica, um defeito óptico na curvatura do espelho principal, na ordem de 2 micrometros (o diâmetro de um fio de cabelo humano é cerca de 100 micrometros). Como consequência, as imagens recebidas não se apresentavam cristalinas ou claras, mas distorcidas ou borradas. A falha foi causada pelo mau funcionamento de um dispositivo de medição usado durante o processo de polimento do espelho.
Em Dezembro de 1993, uma tripulação de astronautas realizou os primeiros reparos necessários para restaurar o telescópio para o seu nível máximo de funcionamento, o que possibilitou um ganho drástico de qualidade das imagens. Em missões posteriores, sendo a última lançada em maio de 2009, diversos reparos e melhorias foram implementadas visando a correção da falha de visão desfigurada e aumentar a vida do Hubble.
A NASA está construindo um novo telescópio espacial chamado de Telescópio Espacial James Webb (abreviado como JWST). Ele irá suceder o Hubble, e o seu lançamento está programado para o final de 2018. O JWST é um grande telescópio espacial, otimizado para comprimentos de ondas infravermelhos, um tipo diferente de luz, permitindo dessa forma enxergar muito mais longe que o Hubble. O JWST irá encontrar as primeiras galáxias que se formaram no início do universo, olhando através de nuvens de poeira e gases onde as estrelas e sistemas planetários se formam hoje. Também será o maior telescópio enviado até agora ao espaço, com uma lente principal com diâmetro total de 6,5 metros, quase três vezes maior que o do Hubble. O JWST será colocado em órbita a 1,5 milhão de quilômetros da Terra, portanto, fora de alcance de qualquer veículo tripulado.
Em Dezembro de 1993, uma tripulação de astronautas realizou os primeiros reparos necessários para restaurar o telescópio para o seu nível máximo de funcionamento, o que possibilitou um ganho drástico de qualidade das imagens. Em missões posteriores, sendo a última lançada em maio de 2009, diversos reparos e melhorias foram implementadas visando a correção da falha de visão desfigurada e aumentar a vida do Hubble.
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